Entrevistar exige habilidade. Você está preparado?

Publicado em 24 de abril, 2025

Por Adriana Morais

Conduzir uma entrevista de emprego vai muito além de fazer perguntas. O papel do entrevistador é garantir que o processo seja justo, claro e estratégico, observando mais do que palavras — avaliando atitudes, valores, postura e potencial. Se você é (ou será) entrevistador, aqui vão 6 dicas valiosas para se destacar na condução de entrevista de emprego com sucesso.

 

  1. Prepare-se antes da entrevista

Estude o perfil da vaga e revise o currículo do candidato. Tenha clareza sobre o que está buscando: competências técnicas, comportamentais e culturais. Entre “saber fazer” e “saber conviver”, os dois importam. 

 

  1. Crie um ambiente acolhedor

A entrevista começa antes da primeira pergunta. Receba o candidato com simpatia, ofereça um ambiente confortável e deixe claro o que vai acontecer. Um clima de respeito e empatia favorece respostas mais autênticas. 

 

  1. Faça perguntas estratégicas e abertas

Evite perguntas óbvias demais. Prefira aquelas que exigem reflexão e revelam comportamento: 

  • “Me conte sobre um desafio que você superou.” 
  • “Como você lida com situações de pressão?” 
  • “O que te motiva em um trabalho?” 

Essas perguntas ajudam a identificar competências como resolução de problemas, resiliência, comunicação e inteligência emocional.

 

  1. Observe além das palavras

Preste atenção em:
Contato visual
Clareza nas respostas
Postura e linguagem corporal
Tempo de resposta
Coerência entre o que o candidato diz e o que viveu 

Às vezes, a resposta certa está na atitude, não na fala.

 

  1. Análise com critério e empatia

Evite julgamentos precipitados. Um bom entrevistador sabe que nem todo candidato tem o mesmo repertório de vivências, mas muitos têm potencial a ser desenvolvido. 

Procure o fit cultural, a capacidade de aprendizado e o alinhamento com os valores da empresa — além da experiência.

 

  1. Registre e compare com base em critérios, não em impressões

Use uma ficha de avaliação com indicadores objetivos. Isso evita que o “feeling” tome o lugar do profissionalismo. 

 

Lembre-se: você não está só avaliando, está também representando a empresa. 

Seja ético, respeitoso e transparente — o processo seletivo começa e termina com humanidade. 

 


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